Apesar do boom dos e-commerces, dois de cada três (cerca de 64%) dos brasileiro ainda preferem fazer compras presencialmente, segundo pesquisa das plataformas Lett e Opinion Box. O dado reafirma uma tendência crescente: o consumidor atual não busca apenas comprar, mas sim vivenciar experiências de compra. Esse comportamento atinge várias pontas, inclusive a engenharia de varejo.

Mais do que adquirir um bem ou serviço, o consumidor deseja aproveitar cada momento. Da pesquisa de preço ao pós-venda, passando pela compra em si. Dessa forma, compondo um retrato geral do vendedor com base nas imagens colhidas em cada etapa de interação. 

Diante disso, mesmo a melhor das plataformas de e-commerce dificilmente conseguirá fazer frente ao varejo omnichannel. Nesse modelo, diferentes canais de venda (site, lojas físicas, telemarketing etc.) atuam de forma integrada e coordenada. Por mais avançada que a tecnologia esteja, é pouco provável que uma simples compra online supere a impressão causada pelas experiências. Um bom atendimento, o bem-estar proporcionado pelo ambiente e a certeza de que o produto é realmente o que se busca.  

Além disso, há ainda que se considerar o fato de que um a cada quatro brasileiros não tem acesso à internet. Ou seja, as lojas físicas ainda são a única opção de compra para muitas pessoas no país. 

Em resumo, as lojas físicas permanecem como protagonistas no varejo, e o consumidor segue sua busca constante pelos melhores locais para comprar. Para cumprir com a exigência de lojas que proporcionem experiências positivas, o setor da construção civil tem se reinventando. A tecnologia se tornou aliada essencial para realizar as entregas com qualidade e dentro dos menores prazos possíveis.  

Indústria 4.0 na construção civil

A indústria 4.0 é uma expressão que engloba tecnologias para automação e troca de dados, sistemas ciber físicos, Internet das Coisas e computação em nuvem. Agora chegou a todas as etapas da construção civil – do projeto à execução da obra – aprimorando o potencial da engenharia de varejo.     

Um exemplo é o uso da metodologia BIM, que integra arquitetos, engenheiros e construtores na elaboração de modelos virtuais precisos. Gera bases de dados com informações topológicas e os subsídios necessários para orçamento, cálculo energético, previsão de insumos e ações para as fases da construção. O BIM se destaca por possibilitar que empresas de engenharia e construtoras realizem obras de forma mais assertiva e, por consequência, com menores custos para seus clientes.  

Estudos comprovam que o uso do BIM pode reduzir em até 20% as despesas de uma obra. Pensando em redes de varejo, que podem abrir até 100 lojas, por exemplo, essa economia se torna ainda mais significativa. Imagine que um projeto tem um erro em um item que pode gerar um custo extra de R$ 2 mil por unidade. Multiplique este valor por 100 lojas e temos um prejuízo de aproximadamente R$ 200 mil, valor que poderia ser economizado e direcionado para outras ações. Essa economia é proporcionada pela engenharia de varejo atrelada às tecnologias certas!

Para antever os problemas e apontar soluções, além dos softwares dedicados o BIM também pode ter o suporte da realidade aumentada (RA). Com esta tecnologia, o cliente visualiza in loco e em tamanho real a loja antes de ser construída, em um terreno somente com a terraplanagem.  

A integração das duas ferramentas facilita aos lojistas e varejistas manterem o seu padrão em qualquer região ou localidade. Além disso, permite a viabilização da comunicação e o repasse do projeto. Tanto entre os profissionais envolvidos como para empresas externas e fornecedores que atuarão na execução da obra. 

Adaptações de lojas: soluções da engenharia de varejo

Em um mundo tão dinâmico, as lojas também têm se reinventado, e nem sempre a demanda é de uma nova loja ou novo projeto. Para se adaptar, muitas empresas experimentam e avaliam novos conceitos e soluções de arquitetura em lojas físicas que já existem. Depois de aprovado, replicam o modelo nas demais unidades – o chamado rollout.  

Disseminar para todas as unidades (ou “sites”) todas as adequações, conceitos e inovações estabelecidos para acompanhar as mudanças de mercado é um grande desafio.  

Atuamos há mais de 14 anos com lojas, agências bancárias, franquias, drogarias e escritórios. Aprendemos a entender as preocupações de seus clientes a respeito de eventuais atrasos, pouca visibilidade no progresso dos trabalhos ou metas de implantação não alcançadas. Para os contratantes, qualquer destes imprevistos, na prática, significa prejuízos financeiros. 

Para solucionar estas questões, além de utilizar uma plataforma exclusiva de gestão de engenharia, o Workemp, desenvolvemos nossos três pilares:  

Economia 

Estamos constantemente em busca de metodologias e processos que auxiliem o equilíbrio do orçamento do cliente, com a implementação do serviço sem despesas adicionais às planejadas. Para evitar desperdícios, otimizamos o tempo e continuamos a melhorar o que fazemos. O levantamento digital (laser scan), a realidade aumentada com o Hololens são nossos grandes aliados. Já o Workemp conecta o cliente ao projeto. Permite o acompanhamento diário do andamento do serviço e controle próximo de tudo que está acontecendo em todos os locais de obra.  

Controle 

Independentemente do volume de trabalhos realizados simultaneamente, desenvolvemos a capacidade de definir, medir e acompanhar indicadores-chave de desempenho (KPIs),usados na gestão diária e na prestação de contas. Como tudo é acompanhado e registrado, fornecemos aos clientes relatórios precisos e dashboards personalizados. 

Transparência 

A transparência na comunicação e nos processos e a informação acessível para todos, permite que todas as dúvidas sejam sanadas no decorrer da obra, evitando erros e atrasos na entrega. O Workemp mantém controle de projetos, diários de obra, controle de pendências registro de atas e tarefas e fóruns tornando tudo que acontece em projetos e obras acessível e claro para os envolvidos. 

Aliar tecnologia e excelência é a forma que encontramos para atender grandes redes, como Drogaria São Paulo, Americanas, Renner, Leroy Merlin, entre muitas outras. Assim, desde as etapas iniciais (como projeto e levantamento) até o gerenciamento da obra, os clientes sentem-se seguros de tudo será feito rigorosamente conforme o planejado.